MOSAICOS DE UMA VIDA

Juntando cada peça forma-se o mosaico de minha vida. Tantos sentimentos me envolvem. Sentimentos ruins, outros bons. Saudade de quem se foi para eternidade. Saudade de quem posso ligar para ouvir a voz. Tristeza pelas metas não cumpridas e alegria pelos objetivos alcançados. Gemidos de dor, outros de prazer.

26 de jun. de 2006

Repercussão acerca do texto Sintonia

Carta 1
Li a carta Sintonia de Fátima Barbosa. A autora descreveu a confraternização súbita que surge neste período de Copa e fez uma analogia entre futebol e sociedade. A paráfrase foi perfeita, ela sugeriu que o comportamento de organização, disciplina, harmonia e trabalho em grupo dos jogadores regessem o dia-a-dia das pessoas. Que bom seria, Fátima, se os goleiros, como você disse, tivessem o poder de nos defender do mal. Pelo contrário, o mal dribla o bom senso, encontra uma defesa frágil e lenta, invade a nossa área em impedimento e sai vitorioso. Mesmo sem reclamar, a gente leva cartão vermelho. O vermelho da violência, impunidade, descaso, preconceito, o vermelho do discurso bonito e persuasivo que depois nos decepciona. Este campeonato o povo perde de goleada. Mas o jogo pode virar. Basta escolher o técnico e comissão técnica competente para liderar esse time.
Adauto Júnior - Recife - adautojr@a2dcomunicacao.com

Carta2
O mundo todo vibra com o maior espetáculo da terra. O futebol, segundo os bem intencionados, exemplo Fátima Barbosa, na Seção de Cartas desse JC, que em síntese diz, haja vista a união das nações, vibrando com as suas representações futebolísticas, o ideal seria " que o jogo da vida fosse um jogo de uma torcida só, que todos cantassem uma só canção, que fizesse apologia à paz universal". Acontece que, ali mesmo, predomina uma guerra empresarial entre a Puma, Adida e Nike que investem fortunas para divulgar e associar os seus artigos à imagem do futebol, o esporte mais popular do mundo. Só a CBF recebe por ano US$12 milhões. A Nike tem contrato com os astros brasileiros Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho. Portanto, quem escala Ronaldo não é Parreiras: é a Nike. Temos mesmo que agüentar o "fenômeno", totalmente fora de forma.
Paulo Montezuma -Boa Viagem - p.montez@ig.com.br 

Publicado em 23.06.2006 - Jornal do Commercio - http://jc3.uol.com.br/jornal/2006/06/23/not_189798.php 

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