MOSAICOS DE UMA VIDA

Juntando cada peça forma-se o mosaico de minha vida. Tantos sentimentos me envolvem. Sentimentos ruins, outros bons. Saudade de quem se foi para eternidade. Saudade de quem posso ligar para ouvir a voz. Tristeza pelas metas não cumpridas e alegria pelos objetivos alcançados. Gemidos de dor, outros de prazer.

29 de jun. de 2013

Restaurado, mas não substituído !


Li uma mensagem sobre um casal que estava comemorando 60 anos de casados e foram questionados como conseguiram manter a união por tanto tempo. Eles justificaram com a seguinte frase: “somos de um tempo em que, quando alguma coisa se quebrava, não jogávamos fora. Nós consertávamos”.


De fato nos tempos atuais as coisas são substituídas em pouco tempo de uso. Algumas vezes por se tornarem obsoletas, outras vezes por não terem durabilidade e muitas outras para atendermos o chamado do consumismo exacerbado.

Fazendo uma analogia às relações interpessoais é preciso uma reflexão madura, sobretudo para entender até que ponto vale a pena persistir; é preciso habilidade para mediação dos conflitos e principalmente maturidade para se colocar no lugar do outro. Não dá pra tratar as pessoas como coisa, logo não faz sentindo trocar as relações como se troca um objeto qualquer. Neste sentido a “regra” vale para todas as relações.


Antes & Depois - restaurado, mas não substituído

22 de jun. de 2013

O povo acordou!!


Recentemente escrevi um texto repudiando as vaias destinadas à presidente Dilma no evento de abertura da Copa das Confederações. No texto eu questionava se não seria mais sensato protestar indo às ruas. Para minha surpresa o protesto tomou outra dimensão. De fato houve mobilização social e o povo na rua protestou. Os motivos para tal movimento não faltaram e a lista de reivindicações aumentou.


Obviamente não foi por 20 centavos, isso até virou clichê. E para ficar mais claro, principalmente para quem optou por fingir-se desentendido, acho relevante mostrar alguns dos motivos dos protestos. Farei isso através de imagens de alguns amig@s.


Fico feliz por saber que o povo acordou; não se contenta com pouco, não se deixa manipular pela Rede Globo, nem se influencia por palavras infelizes ditas pelo rei e craque do futebol; orgulhosa porque meu povo se manifestou, mostrando insatisfação a nível internacional. Parar?  Ainda NÃO é hora!!!

Foto: Alexandre Maomé
Foto: Aline Moura
Foto: Ana Cláudia Dolores DP/DA Press
Foto: Cristina Albuquerque

Foto: Juliana Bezerra
Foto: Izabela C Albuquerque

Foto: Renaldo Segundo

15 de jun. de 2013

Vergonha Alheia


VERGONHA, segundo o dicionário, é o sentimento penoso de desonra e humilhação. Já a VERGONHA ALHEIA é a experiência de se envergonhar no lugar do outro. Confesso que sinto vergonha alheia e me incomodo, mas tenho consciência de que não devo me punir pelas atitudes de outrem.

Hoje experimentei tal sentimento por dois pontos de vista durante a abertura da Copa das Confederações. A presidenta Dilma foi vaiada!!! Senti vergonha por ela, mas senti também vergonha por aqueles que a vaiaram.

Se Dilma foi vaiada fica explícito o caráter de rejeição social e queda de sua popularidade exposta a nível internacional. Não desejaria estar em seu lugar, Presidenta! Quanto aos vaiadores fica meu repúdio porque aprendi que vaiar não faz parte de uma boa educação. E não adianta justificar que a presidenta não investiu em tal política pública porque esse meu aprendizado não aconteceu na escola, muito menos na faculdade; faz parte da minha educação de base – a educação familiar.

Qualquer pessoa em sua sã consciência sabe todos os setores do país carentes de investimento (educação, saúde, etc). Absurdamente foram e estão sendo gastos “rios” de dinheiro para realização das copas da confederação e do mundo. Os ingressos custam um absurdo.

Isso me faz questionar os efeitos daquelas vaias. Não seria mais sensato NÃO comprar o ingresso? Não seria mais prudente realizar uma mobilização social que resultasse em manifestação pública? 

Uma Flor Especial


Há muitos anos “fui apresentada” a um problema chamado Distrofia Muscular. Problema esse que trouxe dor, lágrimas e muita tristeza pra mim e minha família. Perdemos nossa Julie e Priscila. De lá pra cá a Distrofia Muscular só me remetia a coisas negativas, aos sentimentos de dor.

Até que recentemente fui apresentada a Wivian, uma pessoa que tem distrofia muscular e que me mostrou através da sua garra, energia e, sobretudo através do seu blog que existem muitos motivos para sorrir. Foi lendo o blog InPerfeitas (isso mesmo, com N) que percebi o quanto minha autoestima andava baixa e que eu tenho muito o que aprender com Wivian e suas amigas do blog (Luciana Marques e Débora Borsoli).

Por alguns problemas pessoais estava me sentindo uma florzinha murcha, mas com ajuda das InPerfeitas dei outra conotação pra essa flor; mais precisamente aquela flor que colocamos dentro do livro pra secar. Independente do seu aspecto é uma flor especial.