MOSAICOS DE UMA VIDA

Juntando cada peça forma-se o mosaico de minha vida. Tantos sentimentos me envolvem. Sentimentos ruins, outros bons. Saudade de quem se foi para eternidade. Saudade de quem posso ligar para ouvir a voz. Tristeza pelas metas não cumpridas e alegria pelos objetivos alcançados. Gemidos de dor, outros de prazer.

23 de dez. de 2013

Feliz tudo!!!

Penso que seja humanamente impossível chegar ao final do ano sem fazer uma retrospectiva dos principais fatos da vida. Isso ora alegra, ora entristece e naturalmente fazemos planos para o ano seguinte porque almejamos algo melhor. É como se a virada do ano se transformasse em mudança de vida.

Um novo amor, ou consolidação do amor antigo; novo emprego ou reconhecimento profissional; emagrecer ou até uns quilinhos a mais; dinheiro no banco e dívidas pagas; saúde, paz... São tantos sonhos almejados para o ano seguinte. Que bom seria se de fato fosse assim: quando o relógio batesse meia noite, entre o ano velho e o ano novo tudo de fato se tornaria novo. A queima de fogos seria a comemoração pelas metas cumpridas, pelos sonhos realizados.

Caindo na real... Nada muda numa noite, e não depende da virada do ano nem da troca do calendário na parede. Na medida do possível, que tal fazer sua parte?! Estude, trabalhe, cuide-se (mente e corpo), reconheça-se como ser que erra, e também perdoe.
NÃO vou finalizar desejando FELIZ NATAL e FELIZ ANO NOVO...

FELIZ TUDO, SEMPRE!!!

13 de dez. de 2013

Enfim Sexta!

Penso que as 16 horas de toda sexta-feira são sempre iguais nos ambientes de trabalho. É o momento que começam a arrumar as bolsas, retocar a maquiagem, os celulares não param de receber mensagens e ligações com os acertos para o happy hour.

A partir desse horário todos os olhos miram o canto inferior direito da tela do computador. É lá onde se encontra o relógio que por sua vez demora horas para sair das 16h. Ninguém mais consegue se concentrar. Os relatórios deixam de ser produzidos e emperram na mesma página até que chegue a segunda-feira.

É nesse bendito horário da sexta-feira que surgem as palavras repetidas do tipo: “dá 18h, mas não dá 17h” ou “esse relógio tá parado”... Minutos depois os setores começam a se homogeneizar. Isso porque as pessoas começam a circular na tentativa de passar o tempo. Bebem água, vão ao banheiro, se olham no espelho, citam as frases repetidas e olham o relógio que resolveu marcar 16h30min.

Para quem começa imaginar a saga de esperar ônibus e enfrentar o trânsito, a espera para que o relógio chegue as 17h pode ser ainda mais desesperadora. Melhor escrever sobre esse momento, que começa às 16h da sexta.

Quando o relógio chega às 16h40min as pessoas parecem estar em posição de largada numa corrida de velocidade e quem opta por escrever melhor acelerar o texto porque chegou 16h50min... 17h00min. Ufa, larguei!!!


6 de dez. de 2013

Portões de Embarque e Desembarque

Começando com um clichê... “A distância permite saudade, mas nunca o esquecimento”.
Do fundo do meu baú

Quando ela se foi nem vivíamos num mundo tão hi-tech. Limitávamos-nos as rápidas ligações telefônicas, além das cartas. Essas passavam quase um mês pra chegar; quando chegavam, as novidades já estavam velhas.

O advento da internet e do celular logicamente possibilitou nossa “aproximação”. Falamos-nos quase que diariamente. Um alô, uma postagem ou simplesmente uma curtida sinaliza que continuamos juntas, embora distantes.

Mas falta mais. Falta o calor humano. Falta o toque. Falta também o abraço caloroso. Falta tudo isso porque a saudade é grande. Grande também é o oceano que nos separa.

Por isso sua vinda é sempre igual. É como um evento que começa lá e cá. Expectativa, clima de festa, contagem regressiva...

É tão bom esperar o portão de desembarque abrir!!!!
E tão ruim ver o portão de embarque fechar...